Nelson Mandela: A convicta luta que contagiou o reggae mundial!
Vários Líderes mundial se despede de Nelson mandela. (Inclusive a presidente Dilma Rusef)
O homem que doou a maior parte de sua vida em prol da igualdade racial, faleceu aos 95 anos no último dia 5 de dezembro de 2013. Nelson Mandela lutou pelo bem da humanidade, independente de cor ou credo, porém suas convicções lhe custaram não só sua saúde, mas também sua liberdade.
Foram injustos 27 anos de prisão, além de uma tuberculose que contraiu durante sua detenção na prisão de Robben Island. A força e o foco do maior líder da África Negra era tanta, que na época grandes bandas de reggae (e também de outros gêneros) fizeram diversas músicas não só sobre a reprovação ao Apartheid, como também a favor da libertação de Mandela.
Uma das principais lutas de Mandela foi contra o APARTHEID, absurdo regime separatista que tinha como filosofia a segregação racial. No regime, a minoria branca na África do Sul tinha mais e melhores direitos do que negros. Com o Apartheid e todo sentimento de indignação, a violência e os embargos comerciais começaram, e com os protestos se intensificando não demoraria para que o governo fosse atrás do líder do movimento. Mandela. O regime durou longos 45 anos, de 1948 à 1993.
Apesar de líder, Madiba, como ele era chamado, era incisivo, objetivo, mas não agressivo. Com instrução e bem articulado, seus discursos eram sua principal arma, mas vivendo num regime racista qualquer movimento gracioso era passivo de cadeia.
(Discurso brilhante de Nelson Mandela)
Querendo deter o ímpeto libertário de Mandela, o governo africano queria apenas um motivo para encarcera-lo, e assim o conseguiu quando ele deixou o país em 1962 (segundo a polícia de forma ilegal), sendo assim preso e acusado, além da atitude de êxodo, por também ter incentivado greves e incitado o povo contra o sistema.
Em 1963, Madiba foi preso. Foram 27 anos encarcerados, sendo 18 anos em Robben Island (Ilha de Robben), costa da Cidade do Cabo, e mais 9 anos em Pollsmoor, no continente. A cadeia enfraqueceu o corpo do líder, mas não seu espírito. Mandela contraiu tuberculose. Perdeu sua mãe em 1968 e seu filho mais velho um ano depois, sendo proibido de assistir aos dois funerais. Mesmo com o peso psicológico, chegou a se formar em 1989 - ainda na prisão - pela Universidade da África do Sul.
Este período de confinamento fez Mandela se tornar um ícone, e solidificou ainda mais sua imagem de liderança. Justamente aí que a classe artística tomou frente não só sobre à queda do Apartheid, mas também sobre a libertação imediata de Mandela, que de fato aconteceu somente em 1990, no dia 11 de fevereiro.
Muita bandas da época fizeram músicas partidárias ao líder, como a famosa "Mandela Day" do grupo pop Simple Minds, mas nenhum outro gênero musical se comparou ao reggae. Além de ter sua maioria negra e de já possuir em seu "DNA" a luta pela igualdade social e racial, muitas bandas eram africanas e sentiam na pele todos os malefícios do regime do Apartheid.
(Yami Bolo com "Free Mandela")
Barrington Levy, Yami Bolo, Macka B, Ijahman, Sugar Minott, Mighty Diamonds, e mais uma infinidade de personalidades gritaram pela liberdade de Mandela e o tão sonhado fim do Apartheid. Tanto Mandela quanto a grande classe musical sofreram muito neste lamentável período de desrespeito, porém o legado deixado por estas lutas foi, além das grandes canções, a liberdade do povo e um pouco mais de respeito adquirido.
A situação melhorou, mas há muito trabalho ainda a ser feito, e cabe a nós não deixar que todas as lutas e mensagens proferidas por estas lendas caia no esquecimento. R.I.P. Madiba.
(Descanse em paz, agora 100% Livre)
Reggae Mania MA Fontes
Vários Líderes mundial se despede de Nelson mandela. (Inclusive a presidente Dilma Rusef)
Público lota estádio de Johanesburgo para despedida a Mandela
Dignatários de todo o mundo participam do funeral oficial do ex-presidente sul-africano
Milhares de pessoas começam a lotar o FNB Stadium, mais conhecido como Soccer City, em Johanesburgo, para assistir à cerimônia de despedida de Nelson Mandela, morto na última quinta-feira, aos 95 anos. O transporte público foi liberado e servidores foram dispensados. Isso explica o fato de boa parte dos sul-africanos nas arquibancadas estarem usando bandeiras do Congresso Nacional Africano (CNA), partido de Mandela.
Mandela morre aos 95 anos
Nelson Mandela morreu na noite de 5 de dezembro. Há meses ele combatia uma infecção pulmonar. Logo após o presidente sul-africano, Jacob Zuma, anunciar oficialmente o falecimento, líderes mundiais prestaram homenagem ao principal líder da luta contra o apartheid na África do Sul. A presidente Dilma Rousseff lembrou Mandela como a principal personalidade do século XX. O americano Barack Obama disse que Mandela "conseguiu mais do que se poderia esperar de qualquer homem".
Nelson Mandela morreu na noite de 5 de dezembro. Há meses ele combatia uma infecção pulmonar. Logo após o presidente sul-africano, Jacob Zuma, anunciar oficialmente o falecimento, líderes mundiais prestaram homenagem ao principal líder da luta contra o apartheid na África do Sul. A presidente Dilma Rousseff lembrou Mandela como a principal personalidade do século XX. O americano Barack Obama disse que Mandela "conseguiu mais do que se poderia esperar de qualquer homem".
No dia seguinte, jornais de todo o mundo repercutiram a notícia da morte em suas páginas. Milhares de sul-africanos
se reuniram em frente a suas residências, ou em lugares que ele morou,
para homenagearem o heroi nacional. No início da tarde, o presidente
Zuma confirmou que a programação do funeral de Mandela durará 10 dias. Ele será enterrado em seu vilarejo natal, Qunu, no dia 15 de dezembro.
O homem que doou a maior parte de sua vida em prol da igualdade racial, faleceu aos 95 anos no último dia 5 de dezembro de 2013. Nelson Mandela lutou pelo bem da humanidade, independente de cor ou credo, porém suas convicções lhe custaram não só sua saúde, mas também sua liberdade.
Foram injustos 27 anos de prisão, além de uma tuberculose que contraiu durante sua detenção na prisão de Robben Island. A força e o foco do maior líder da África Negra era tanta, que na época grandes bandas de reggae (e também de outros gêneros) fizeram diversas músicas não só sobre a reprovação ao Apartheid, como também a favor da libertação de Mandela.
Uma das principais lutas de Mandela foi contra o APARTHEID, absurdo regime separatista que tinha como filosofia a segregação racial. No regime, a minoria branca na África do Sul tinha mais e melhores direitos do que negros. Com o Apartheid e todo sentimento de indignação, a violência e os embargos comerciais começaram, e com os protestos se intensificando não demoraria para que o governo fosse atrás do líder do movimento. Mandela. O regime durou longos 45 anos, de 1948 à 1993.
Apesar de líder, Madiba, como ele era chamado, era incisivo, objetivo, mas não agressivo. Com instrução e bem articulado, seus discursos eram sua principal arma, mas vivendo num regime racista qualquer movimento gracioso era passivo de cadeia.
(Discurso brilhante de Nelson Mandela)
Querendo deter o ímpeto libertário de Mandela, o governo africano queria apenas um motivo para encarcera-lo, e assim o conseguiu quando ele deixou o país em 1962 (segundo a polícia de forma ilegal), sendo assim preso e acusado, além da atitude de êxodo, por também ter incentivado greves e incitado o povo contra o sistema.
PRISÃO X ESPÍRITO
Em 1963, Madiba foi preso. Foram 27 anos encarcerados, sendo 18 anos em Robben Island (Ilha de Robben), costa da Cidade do Cabo, e mais 9 anos em Pollsmoor, no continente. A cadeia enfraqueceu o corpo do líder, mas não seu espírito. Mandela contraiu tuberculose. Perdeu sua mãe em 1968 e seu filho mais velho um ano depois, sendo proibido de assistir aos dois funerais. Mesmo com o peso psicológico, chegou a se formar em 1989 - ainda na prisão - pela Universidade da África do Sul.
Este período de confinamento fez Mandela se tornar um ícone, e solidificou ainda mais sua imagem de liderança. Justamente aí que a classe artística tomou frente não só sobre à queda do Apartheid, mas também sobre a libertação imediata de Mandela, que de fato aconteceu somente em 1990, no dia 11 de fevereiro.
O REGGAE APOIA MANDELA
Muita bandas da época fizeram músicas partidárias ao líder, como a famosa "Mandela Day" do grupo pop Simple Minds, mas nenhum outro gênero musical se comparou ao reggae. Além de ter sua maioria negra e de já possuir em seu "DNA" a luta pela igualdade social e racial, muitas bandas eram africanas e sentiam na pele todos os malefícios do regime do Apartheid.
(Yami Bolo com "Free Mandela")
Barrington Levy, Yami Bolo, Macka B, Ijahman, Sugar Minott, Mighty Diamonds, e mais uma infinidade de personalidades gritaram pela liberdade de Mandela e o tão sonhado fim do Apartheid. Tanto Mandela quanto a grande classe musical sofreram muito neste lamentável período de desrespeito, porém o legado deixado por estas lutas foi, além das grandes canções, a liberdade do povo e um pouco mais de respeito adquirido.
A situação melhorou, mas há muito trabalho ainda a ser feito, e cabe a nós não deixar que todas as lutas e mensagens proferidas por estas lendas caia no esquecimento. R.I.P. Madiba.
(Descanse em paz, agora 100% Livre)
Reggae Mania MA Fontes